... não estou com a mínima paciência para esta gente.
Um fim-de-semana cheio de sol e a cheirar a Primavera e eu a trabalhar!
Estas duas semanas a fazer o horário das 18h às 24h soube bem. Tirou-se umas férias da algazarra que é este departamento durante o dia e deu para ler, colocar a agenda em ordem, escrever nos blogs, ler blogs, fazer pesquisas na net... mas estou a precisar voltar ao meu ritmo. Isto de passar um dia inteiro com uma criança de ano e meio que não pára quieta e que está constantemente a testar os nossos limites... é qualquer coisa de esgotante. Foi muito bom... mas acabou-se. Para a semana, quando tiver que voltar a acordar às 7h30... até vou ganir!
Bem, acho que a minha sogra vai ter nos próximos dias e semanas, uma maratona de exames e consultas para fazer. Eu creio que não há-de ser nada de grave. De qualquer forma, hoje decidimos, por unanimidade, deixar o David com em casa da tia Mª João e da prima Leonor para a avó Irene descansar. E para a próxima semana voluntariei-me para fazer mais uma semana das 18h às 24h. Não é coisa que me queira muiiiiiiito mas assim, aproveito mais uns dias com o David durante o dia e a minha sogra descansa mais uma semaninha.
... estou a fazer, aqui na empresa, o horário das 18h às 24h. Apesar de estar o dia todo descabelada com o David, custa-me não estar naquela altura em que lhe leio a histórinha antes de ele se deitar. Obviamente que o papá está lá e tem seguido as regras a rotina todinha tal como eu disse (?) e, verdade seja dita: não é que ele com o papá não faz tanta manha birra!
Pior do que um homem que não sabe o que quer (que não tem pulso para nada), é um homem assim, num cargo de chefia ou cordenação. Quer-me parecer, pela experiência, que as mulheres podem ser f***** neste tipo de funções mas profissionalmente são muito mais competentes (obviamente que há excepções e eu sei disso).
Está um temporal! Nem sei como cheguei ao trabalho. Quer dizer. Saber sei. O carro veio o caminho todo a "dançar" e só de ter atravessado a estrada fiquei toda despenteada e molhada. Parece que vim de bicicleta. Há quem diga que custa mais trabalhar ao fim-de-semana quando está bom tempo. Digam o que disserem, para mim é sempre uma boa merda... faça chuva ou faça sol. Ah... até estou com medo de sair do edficio para ir para casa. Se calhar fico aqui já para amanhã... faca chuva ou faça sol vou ter mesmo de vir.
Para mim hoje é quarta-feira apesar de estar a trabalhar há 5 dias. Este fim-de-semana trabalho e só folgo segunda e terça (bah)
Este feriado vem mesmo a calhar. Estou farta deste trabalho!!!
NÃO POSSO COM GENTE QUE EXERCE CARGOS PARA OS QUAIS NÃO TEM A MÍNIMA COMPETÊNCIA. TÁ DITO!!!
Chegou hoje.
Foi amor à primeira vista.
Não tenho por hábito fazer amizades por interesse mas com esta não tenho vergonha de dizer que: é só para usar e abusar dela.
Espero que a nossa amizade dure por muitos anos. Eu vou tratar bem dela.
Hoje trabalho... mas só volto a colocar cá os pés na segunda-feira, dia 7.
... eu cedo... eu cedo novamente à minha droga... NICOTINA
Pois é meus caros, não está nada fácil viver sozinha e, como tal, pensei: E porque não arranjar mais um trabalhinho?
Nada que já não tivesse feito (com os meus 18 anos, é verdade; com a mãe a lavar e a passar a roupa, é verdade; com comida sempre no forno guardada para eu comer a que horas chegasse, é verdade), mas ninguém morre. Deixa-se de ter vida social, deixa-se de ter tempo para limpar a casa, para comer em casa, para estar com os amigos, para combinar cinema a meio da semana, para brincar aos namorados... mas o que é isso? Nada de especial não é mesmo? Quem é que precisa de vida social?
Mas como estou limitada pelo (pouco) tempo que tenho disponivel (isto já a contar com as horas que tenho de colocar de parte para dormir) isso também limita o tipo de trabalho a que poderei me dedicar de corpo e alma (?) durante mais quatro / cinco horas por dia, vinte / vinte e cinco horas por semana.
No Sábado às 21.30 ligaram-me de uma loja, na qual tinha deixado um dos CV’s, e perguntaram se eu ainda estava interessada no trabalho e se podia ir à entrevista no dia seguinte (Domingo) às 16 horas e eu perguntei:
- E para que horário?
Resposta:
- Não sei, pediram-me apenas para ligar para estes contactos. (leia-se esta frase com alguma falta de vontade por parte da funcionária e bastante arrogância no tom da voz)
Primeira imagem: simpatia e organização!!!
No domingo lá fui eu à respectiva entrevista.
Cheguei era 15.50 (sempre achei que é correcto chegar 5 / 10 minutos mais cedo), informei que vinha para uma entrevista e a resposta foi como uma bala:
- É mesmo às 16 tá?
Respirei fundo, pensei:
- Bolas... quem é esta badameca de mer** que responde mal e nem sabe falar?
Virei costas e contei minuto a minuto e, às 16h em ponto, lá estava eu (excusado será dizer que não foi mesmo às 16 horas tá?
Segunda imagem: Muuuuuuuuuita simpatia e muuuuuita organização!!!
Primeira informação da coordenadora foi que não tinha visto os nossos CV’s e por isso, pedia para falarmos um pouco de nós e da nossa experiência profissional.
Eu sei que para trabalhar numa loja (sem menosprezar o trabalho de uma loja) não devem ser necessários grandes requisitos mas... dizer que não se viu o CV da pessoa que se tem à frente...
Terceira imagem: Muuuuuuuuuuuita organização e muuuuuuuuuuuuuito profissionalismo!!!
E depois de uma breve história da minha pessoa... o resto foi ouvir a coordenadora da loja a dizer mal... da loja, das pessoas, do horário, do ordenado... de tudo o que ela podia dizer mal ela disse...
E pergunto eu... ao mundo... esta tipa queria gente a trabalhar ali? Queria? Não podia querer!
E hoje recebo este e-mail de uma colega de trabalho:
"A colega vai-me desculpar o atrevimento… mas se eu fosse homem a sua espinha bífida não me escapava…
Sabe… é que a menina fica mesmo jeitosa com esse vestido… fica com uma protuberância muito engraçada… de maneiras que é isto… olhe!!!"
Isto dá que pensar... Isto de estar sozinha e solteira... dá que pensar!!!
... com uma neura (e eu com a neura sou um bocadiiiiiiiiiiiiiiiinho pior do que no meu estado de boa disposição). Acordei assim... vai-se lá entender porquê ou vai-se lá querer saber porquê. E só me pergunto: - Se eu não me aguento a mim mesma neste estado o que sentirão as pessoas que inevitavelmente têm de estar comigo? Já vejo nas caras delas o pânico, já quase que lhe consigo ler os pensamentos de aflição porque, só ainda passaram duas horas na minha presença e ainda vão ter de levar comigo (salvo seja) mais seis horas.
Porque não sei até quando é que vou aguentar.
Há quem não tenha paciência para crianças... eu é para gente idosa... aquela gente idosa em particular... que se lamenta de tudo... que pede "um buraquinho" para marcar uma consulta... que conta as desgraças de todos os membros da familia... que entra em pormenores sobre as suas doenças (?)... que não sabe a sua própria data de nascimento, morada, ou até mesmo o nome completo...
Se antes de me contratarem para este trabalho me tivessesm feito um teste psíquico teriam excluído o meu Curriculo de certeza...
Quando os teus colegas de trabalho te convidarem para ir ao cinema, certifica-te que o filme que te propuseram a ver está mesmo em exibição. Caso contrário, corres o sério risco de constactar 15 minutos antes, que o filme já não está em exibição e sujeitares-te a ver um outro filme que vá passar naquele mesmo horário.
Pois que, depois de alguns anos de experiência de vida, todos deveriamos ter desconfiado e pensado que filme francês, com o nome de Lady Chatterley, às 21.45 a uma quinta-feira não seria uma boa aposta...
A vida daquela Lady, era tão enfadonha que a senhora teve que arranjar algo para se entreter no meio de tanto verde dos bosques e, vá de se encontrar na cabana com o subordinado com os pretextos mais básicos.
A verdade é que, como tanta coisa na vida, era óbvio o que se iria suceder, e foi aí que me arrependi de ter bebido um café antes de entrar naquela sala de cinema, e foi aí que o climax (no verdadeiro sentido da palavra) do filme começara e eu nem queria acreditar que aquilo era o melhor do filme. Esperem, o melhor do filme se calhar fui eu que não fui capaz de ver: as paisagens, as florinhas, as chuva nas folhinhas, a neve, os passarinhos... e de vez em quando a "beleza dos corpos nús"(?).
Não podemos deixar de frisar o à vontade da Lady para, depois de uma tarde na cabana, voltar para casa e servir serenamente o cházinho ao seu esposo que beijava na face.
Só faltava, como banda sonora, a célebre música do Marco paulo: "Uma Lady na mesa... uma louca na cama".
E ao fim de DUAS HORAS E MEIA de filme, uma pessoa volta para casa e não tem ninguém para dizer:
"- Vien ici... je t'aime!"
O blog do David
Blogs que leio