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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2014

Os homens deviam nascer mulheres

Há coisas que, por mais documentadas que já estejam em livros, blogs, cartazes dos Centros de Saúde, por mais filhos que tenhamos e gritemos ao mundo... só poderiam ser entendidas pelos homens se eles um dia nascessem mulheres e... ficassem grávidos. Frases como - ah e tal ultimamente andas tão irritada.... ou - Agora ninguém te pode dizer nada! ou ainda - Ultimamente parece que andas sempre enjoada! ... juro que este vai ser o único post (deste blog) a falar disto. Não tenho jeito nem paciência para repitições por isso, se houver algum homem a ler(-me) neste momento, faça favor de tirar notas, sublinhá-las e colocá-las num sitio sempre à mão... tenham ou não, neste momento das vossas vidas, uma grávida por perto. Entendido?

Então, vamos por partes:

 

1) Quanto à (minha) irritação: Eis que é verdade, não posso negar. Mas quem, homem ou mulher, poderá andar calma(o) com + 10 quilos (na melhor das hipóteses) concentrados (na maior parte) na zona do abdomen? Parece fácil não é? Afinal de contas um abdomen grande que diferença poderá fazer? Os homens deviam nascer mulheres... e ficarem grávidos durante 9 meses... e, com um abdomen daqueles que já não dá para ver o que existe entre as pernas, cortarem as unhas dos próprios pés (pintá-las já seria um luxo); calçar todas as manhãs qualquer coisa que não fossem chinelos nem sabrinas, conduzir por estas estradas esburacadas e cheias de lombas; fazer análises de 3 em 3 meses e algumas que implicam cotonetes em zonas que nem vos passa pela cabeça para detectarem bactérias prejudiciais ao bebé; apanhar qualquer coisa que caia ao chão também é surreal (como é que uma tarefa tão simples se torna o maior dos pesadelos); ir às compras e ficarem em filas tão grandes como as prioritárias para grávidas, pessoas com crianças ao colo e/ou pessoas com mobilidade reduzidad, sem que exista qualquer pessoa com estas caracteristicas nem ninguém responsável que chame a atenção; Todas as pessoas (mesmo as que não queiras e algumas que nem gostam de ti), te querem mexer na barriga e mandar bitaites e, por aí fora. Um rol de coisas que irritam uma grávida só porque está grávida.

 

2) Quanto ao facto de NINGUÈM (me) puder dizer nada: convenhamos, há muita coisa que se diz a uma grávida que tem um impacto avassalador devido às hormonas mas também, vamos ser sinceros, há muita coisa que podia bem ficar por dizer/perguntar a uma grávida. Coisas como: - Está quase não?; - Essa barriga já está muito grande!; - Quantos quilos já engordaste?; - Ah, comes fiambre? És imune à toxoplasmose?; - Segundo filho? Que corajosa!; Ainda consegues dormir a noite toda?; - Uma menina? Que giro. Era o que querias não era? Uma vez que já tens um menino!; - Agora que a familia vai crescer, vais mudar de casa certo?; - Com essa roupa nota-se mesmo a barriga.; - Estás com uma mamas maiores do que da gravidez do David!, - Vais amamentar? E podia ficar aqui o dia todo. Mas não me apetece!

 

3) Quanto ao facto de parecer(mos) sempre enjoada: Não é parecer, é mesmo enjoada. Infelizmente eu até dispensava esta, mais do que a irritação ou não puder ouvir nada do que me dizem, eu dispensava a parte da enjoadinha. Porque, eu gosto de comer, gosto de não ter que me privar de certas "facadinhas", gosto de um bom jantar com vinho, conversas pela noite fora e cigarradas e portanto, imaginem vocês o que seria não puderem beber as vossas jolas e fumar os vossos charutos aquando um jogo de futebol da vossa equipa preferida, estarem com azia na maior parte dos meses, vomitarem quando comem e não comem durante o primeiro trimestre, estarem sempre com vontade de fazer chichi, ficarem com prisão de ventre no 3º trimestre e ainda puderem ganharem de bónus uma bela hemorroida, não suportarem cheiros de coisas, pessoas e determinados alimentos. É pensar que mais valia ficarmos fechadas num buraco durante 9 meses. Pois que os homens deviam nascer mulheres... pelo menos uma vez na vida com direito a ficarem grávidos. E eu tenho a certeza que ficariam ainda mais insuportavés, mais irritados e muito mais enjoados do que nós. Ah, isto tudo sem falarmos na "cereja no topo do bolo": o parto (e pós-parto). Mas disso não vou falar agora. É assunto delicado e eu não quero nenhum homem a desmaiar. Fica para um outro post... prometo!

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Escrito por zita às 16:08

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Sábado, 21 de Junho de 2014

Não há amor como o primeiro...

... dizem. Mas uma segunda oportunidade é meio caminho andado para não se cair nos mesmos erros. Haverão outros certamente.

O meu amor pelo David é incontestável. No entanto, a partir do momento que soube que estava grávida foi um turbiulhão de emoções, muitas delas, mais destrutivas que construtivas. Foi uma ansiedade, uma enxurrada de dúvidas e "mas" que não me permitiram estar, aquando o nascimento, o suficientemente confiante para viver aquele momento maravilhoso em pleno. Ainda hoje não sei se o facto do David acordar várias vezes durante a noite, quase até aos 3 anos, era uma coisa natural com a qual não soube lidar de forma saudável ou se a instabilidade dele era consequência do meu cansaço originário da privação do sono. Como se de um circulo vicioso se tratasse. Quis erradamente ser tão competente como mãe como me imponho ser num qualquer trabalho ou tarefa que me deleguem. Achei erradamente que rotinas não podem nem devem ser quebradas NUNCA. Não pedi estupidamente ajuda quando deveria ter pedido. E, apesar das maravilhas e das memórias boas que tenho e registo no blog do David, o saldo era sempre igual a um cansaço do qual só restavam forças e ânimo para o bébé. Não me restava mais nada para dar a mim ou aos outros mas, principlamente a mim e... (isto que vou escrever nunca o disse a ninguém) fui-me arrastando com forças que nem eu própria conhecia para criar uma criança feliz. O David é extremamente feliz. Não tenho e não tenham dúvidas. Apesar do cansaço eu nunca deixei de rir, brincar, sair, fazer palhaçadas... O meu corpo é que ainda está(va) a recuperar de noites de sono de poucas horas, interrompidas contantemente. Um mês depois do David começar a dormir noites seguidas, começo a desconfiar dos sinais do meu corpo negando compulsivamente o que um teste de gravidez veio comprovar: outro bebé vem a caminho.

Curioso, ao contrário da gravidez do David, durante as primeiras semanas andei um pouco como que anestesiada. Até à primeira consulta, vivi sem ansiedade e sem pressa a constantação mais visivel de um feijãozinho a crescer com um coração a bater. Da primeira gravidez convenci-me que era uma menina que carregava no ventre e quando a médica me disse ser um menino fiquei... Por incrivel que pareça, e ao contrário dos outros, não tenho urgência nenhuma em saber o sexo deste bébé. Cada dia é um dia e quero vivê-lo calmamente. Talvez a sabedoria que trago da vivência anterior me dê mais serenidade, confiança e segurança para lidar com o menos agradável de um pós-parto. Assim espero. E apesar de estar a ser tudo diferente até agora e de não duvidar que vai ser maravilhoso viver um amor em dobro, tenho a certeza que... Não há amor como o primeiro...


Escrito por zita às 12:04

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