As coisas tomam um valor incalculável quando sabemos que não as podemos ter sempre que as desejamos.
Ultimamente tudo me sabe a como se fosse a primeira vez.
...de dias assim, de céu azul; preciso da praia no Verão, no Inverno, em qualquer estação do ano; delicio-me com figos e diospiros; aprecio plantas em casa, árvores milenares, flores pequeninas e coloridas, o cheiro a terra molhada, sentir a chuva no rosto e o sol no corpo; procuro o silêncio; fascinam-me olhares profundos e que falam; tiram-me do sério os sorrisos e as gargalhadas com lágrimas; não resisto a abraços sinceros; derreto-me com mãos nas mãos; perco a cabeça com beijos apaixonados, roubados, molhados; não esqueço o sabor dos gelados do Santini’s e o cheiro dos bolos da minha mãe; refugio-me no CCB ao final da tarde; vou ao cinema sozinha e acompanhada; interesso-me por coisas antigas, com histórias para contar, adivinhar; reparo em sardas; seduz-me vinho tinto à luz das velas; perco a noção do tempo com conversas interessantes; aventuro-me em viagens por terras nunca faladas; vejo com prazer fotografias de infância; não resisto a castanhas assadas ou cozidas, azeitonas, queijo Brie, pão alentejano quente com manteiga, gomas e bacalhau (de qualquer maneira);...
O blog do David
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