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Sábado, 6 de Setembro de 2014

Eu sei que não tem sido fácil

Eu sei que não tem sido fácil. Eu já não sou aquela menina. Por vezes dou por mim á procura daquele teu olhar à procura dos meus olhos verdes numa rua qualquer.

Conheci-te faz 21 anos. No primeiro dia de Liceu estava assustada com a quantidade de pessoas e metros quadrados. Perdida na falta de controlo tão diferente do Colégio de onde vinha. Atrapalhada com a liberdade excessiva ao meu dispor sem a saber usar. Num confronto de praxes tu apareces e dizes: - Essa miúda ninguém praxa que eu conheço! Eu sorri numa tentativa de sedução que nem eu própria sabia usar. O teu ar rebelde, de sardas na cara e sorriso no olhar como quem diz: entra no meu jogo, e eu acenei com a cabeça que sim, que já nos conheciamos e sorri de alívio. Um mês mais tarde pediste-me namoro e eu aceitei. Mais tarde confessaste-me que, efectivamente, já me conhecias. Que todos os dias me vias passar na rua x, ás tantas horas, com uma mochila y. Que te apaixonaste pelos meus olhos verdes e que quando me viste no Liceu nem querias acreditar que eu era a miúda que vias passar todos os dias e que desejavas conhecer. Apaixonei-me pela tua coragem, pelo teu sorriso desafiador, pelo teu olhar e as tuas sardas e depois, pela história de já me saberes antes de eu saber de ti. Depois fui-me apaixonando cada vez mais até só ter os meus olhos verdes para ti. Tinha 15 anos quando vivi a minha primeira história de amor a sério. Depois parti.

Poderia ter terminado aqui a nossa história de amor mas... Treze anos depois reencontramo-nos. Ambos saídos de histórias de amor sem final feliz, perdidos no que queriamos e como queriamos. Apaixonamo-nos novamente e talvez acreditando um pouco que ainda eramos aqueles dois adolescentes, tão sedentos de experiências novas, sem compromissos, sem grandes responsabilidades, com o futuro todo em aberto e esperança ao rubro. Desde aí, já passaram 7 anos. Esta história não tem sido sempre feliz. Substituimos o Liceu por uma casa. Os cadernos da escola pelas contas, as faltas às aulas possiveis de dar por discussões, os exames de final de ano pelas responsabilidades, as festas e saídas à noite por passeios no parque... Sete anos, um filho de 3 anos e uma menina a caminho.

Eu sei que não tem sido fácil. Depois daqueles miúdos de Liceu tanta coisa, tanta gente passou por nós. Nunca poderiamos ser os mesmos. E durante estes 7 anos também tanta coisa aconteceu. Tanta coisa boa e má aconteceu que também já não somos os mesmos. Nos próximos anos quero que sejamos juntos outras pessoas... melhores, mais felizes, mais amantes, mais apaixonados pelos os olhos um do outro que esses sim, espero eu, tenham sempre o brilho da primeira vez.

Eu sei que não tem sido fácil. Eu já não sou aquela menina. Por vezes dou por mim á procura daquele teu olhar à procura dos meus olhos verdes numa rua qualquer.

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Escrito por zita às 16:51

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O meu primeiro dia de escola

Entrei para a escola tarde. Beneficiada, em relação a tantas outras crianças, em mimos de mãe, perdi o comboio que me permitiria lidar (naquela etapa e em tantas outras futuras) de forma saudável com as frustrações e as advertências da vida. Creio que não abri boca o dia todo à excepção de quando a Senhora Professora me terá feito perguntas. O tempo que estive fora da sala de aula foi passado TODO junto às grandes portas de madeira que davam acesso às duas únicas salas de aula. A minha ficava à esquerda. Fiquei ali o tempo todo. No único lugar onde a minha mãe me havia deixado e portanto, seria ali (e em mais nenhum lugar) que ela me iria buscar. Não podia haver margem para erros. Eu esperava ansiosamente, ali plantada, a hora de vislumbrar o rosto da minha mãe para me levar para porto seguro. Era a mais calada bem-comportada, a primeira da fila para entrar quando soava o toque do fim do recreio, era a que ficava a supervisionar a sala de aula na ausência da Senhora Professora. Não posso dizer que gostava da escola. Queria, desde muito cedo, aprender a escrever e a ler. Acho que foi a minha maior ambição... poder formar palavras e frases para expressar tudo aquilo que não verbalizava e poder colocar tudo numa folha qualquer e esconder para ninguém ler(-me). Mas o que eu gostava na escola era tudo aquilo que a maioria não gosta e vice-versa. O que eu mais apreciava na escola era a exigência, a disciplina, o rigor, os detalhes, a pontualidade, a exactidão, a rotina... Da hora em que a minha mãe me deixava com a garantia que me iria buscar, precisamente à hora marcada, junto às grandes portas de madeira, sem falhar nenhum dia!

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Escrito por zita às 11:55

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Terça-feira, 12 de Agosto de 2014

A magia da arte

Há, no movimento de uma bailarina, na perfeição e na delicadeza dos seus gestos e do seu cabelo, poesia e magia. Há numa tela colorida, realista, abstrata ou em branco uma mensagem qualquer intrinseca ou não. Há no cinema e no teatro personagens, uma história que nos faz pensar e repensar, crescer, questionar, reavaliar. Há em cada fotografia um olhar, uma forma de ver o mundo sob tantas perpectivas. Há em cada livro um mundo feito de gentes diferentes, parecidas, iguais, um mundo de palavras que nos faz viajar e voar. Há, na arte uma forma silênciosa e meiga de tocar o coração. De nos fazer chorar, rir, revoltar... Há, na arte um dom de comunicar, por gestos, palavras, personagens, luzes, notas musicais que eu admiro. É quase como algo secreto que cada um ouve, vê e sente de tantas maneiras diferentes. E a maravilha que é uma bailarina, um personagem, um livro ou texto, um música, uma imagem, conseguir despertar tanta coisa diferente em tantas pessoas diferentes. Gosto de quem faz por amor e isso vê-se em cada gesto, num dedilhar de uma guitarra, no olhar de quem representa num palco ou num ecran, de quem canta, de quem fala do coração mesmo sem falar.Gostava de ter sido bailarina ou escultora! Gostava de falar menos e de encantar mais. Muitas da vezes, as palavras leva-as o vento;)

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Escrito por zita às 13:35

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Domingo, 20 de Julho de 2014

Há dias assim...

... em que depois de acharmos que demos um grande passo em frente... ficamos com a sensação que, logo de seguida, andamos dois para trás.

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Escrito por zita às 18:32

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Segunda-feira, 23 de Junho de 2014

Mãe coragem

Há muito que penso nisto de mudar de vida. Há muito que penso no quanto eu gostaria de fazer algo que me desse realmente prazer e pudesse viver disso. Há muito que ponho em causa a forma competente e perfecionista que vivo para o meu trabalho por muito que ele não me dê o prazer que eu gostaria de retirar dele. Acho que mesmo que varresse ruas eu seria tão exigente comigo própria como sou em tudo porque... porque sim. Porque só assim faz sentido para mim. Mal ou bem é desta forma que eu vejo e sinto as coisas. Dar sempre 200% é meia forma de realização pessoal. Mas depois há o outro lado da moeda. Porquê fazê-lo se não há 200% de prazer daí retirado? Então, há muito que penso o quanto eu seria realizada se juntasse esta minha postura a algo que me desse realmente prazer. Mas houve sempre o medo. O medo de arriscar trocar o garantido e certo (ao final do mês) por algo incerto. A verdade é que, tudo muda quando nos tornamos mães. E este, é sem dúvida, o maior desafio de todos. Aquele que nunca vemos terminado é certo, mas também aquele do qual não pudemos nem queremos desistir, deixar a meio, fazer mais ou menos. Aquele que, mesmo não correndo como planeado/idealizado, se contorna e se arranja forma de ultrapassar com as forças que desconheciamos ter. Então se somos capazes do maior desafio por eles, não seremos capazes de um por nós para eles? Por enquanto não passam de ideias na cabeça e no papel, mas que, espero conseguir levar avante e quem sabe... daqui a uns meses apareço aqui e... tcharam... anuncio que mudei de vida;)


Escrito por zita às 13:36

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Sexta-feira, 14 de Março de 2014

Gostava de ter mais tempo ...

... para escrever e desenhar.

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Escrito por zita às 17:29

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Domingo, 8 de Setembro de 2013

The End

 

As férias já foram. De volta à realidade dos dias que parecem não passar até chegar a casa. As férias foram boas. Três semanas souberam a pouco mas foram aproveitadas ao máximo. Excusado será dizer que a maioria dos dias acordei mais cedo do que quando venho trabalhar. O David parecia querer aproveitar cada raio de sol, cada hora na praia, cada dia de brincadeira e da nossa presença. Ainda bem! Estes dias de 24 sobre 24 horas com ele permitem-nos ver a fundo a maravilha que é ser criança. Permite-nos crescer e ver o quanto ele cresceu, o quanto ele é feliz e nos faz feliz.

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Escrito por zita às 23:05

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Quarta-feira, 24 de Julho de 2013

Confissão

Assim muito baixinho, para ninguém nos ouvir:

- Desde sábado à noite que não fumo um cigarro!


Escrito por zita às 16:07

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Sábado, 6 de Julho de 2013

Não se aguenta

Nem de ventoinha se aguenta. Está um calor infernal. Acho que se tentar, consigo fritar um ovo na barriga:(

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Escrito por zita às 14:42

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Quinta-feira, 4 de Julho de 2013

Ai a minha vidinha

No seguimento deste post excusado será dizer que, nem uma vez fui correr. Todos os dias tive desculpas esfarrapadas para não o fazer. Que querem que vos diga? Nunca fui dáda a estas coisas. Sempre fui uma preguiçosa para tudo o que esteja relacionado com exercício físico. Modestia à parte, acho que já desperdiço muito da minha energia nas outras coisas. Mas, verade seja dita, ando de rastos, tenho tido dores nas costas e nas articulações que não me dão descanso. Não consigo emagrecer mais de 2 quilos e há dias em que só me apetece dar tiros em quem quer que passe por mim. A médica foi imperativa e sem dó nem piedade disse: - Tem 34 anos, se não quiser chegar aos 50 anos e ter de fazer fisioterapia, tem de fazer exercício físico. Bolas... esta doeu. E assim de repente alguém nos diz que já não temos 15 anos, que a vida não é um mar de rosas e que caminhamos para velhos... e ainda paguei 5€ de consulta para ouvir isto. Não havia necessidade!

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Escrito por zita às 13:48

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Terça-feira, 11 de Junho de 2013

Voltei e já ia novamente

Voltei de férias... já ia outra vez. Chego e despediram a outra, aquela de quem eu estava a fazer o traballho desde Dezembro sempre que faltava ou estava de férias. A verdade é que, desde Dezembro, ela faltou mais dias do que qualquer pessoa normal tem por direito gozar de férias. Enfim, aqui a je ia fazendo o trabalhinho. Lá se foi. E como tal, eu tenho de garantir que o trabalho que lhe competia seja feito... pelo mesmo ordenado... que é inferior ao que a dita recebia. Ah e tal, aqui nesta empresa as coisas são assim, primeiro as pessoas mostram o que valem e só depois poderá haver a possibilidade remota de aumento. Pois, para fazer o trabalho dela até aqui eu valia, agora já não se sabe se valho. Gosto destas teorias de atirar areia para os olhos das pessoas, de substimarem a nossa inteligencia e de, principlamente, aproveitarem-se das pessoas que trabalham mais e mais sem qualquer retribuição monetária a mais. Não se quer pagar profissionilismo nem responsabilidade e como tal, não consigo perceber o que distingue um funcionário assíduo, pontual e competente de um parasita. Se calhar... nada.

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Escrito por zita às 14:17

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Quinta-feira, 30 de Maio de 2013

(Im)Perfeições

Nunca, mas mesmo nunca, tive paciência para levar e trazer o que os outros dizem de mal. Não sei se é feitio ou defeito. A verdade é que, talvez por ser uma pessoa reservada, sempre houve muita gente que se sentia confortável em falar/desabafar comigo. Bem ou mal, eu ouvia-as. Algumas cheguei a ter de cortar confidências relações de forma politicamente correcta, quando as coisas começavam a aborrecer-me e passavam os limites do simples desabafo. Nunca entendi a necessidade que alguns seres humanos têm, de contar coisas desagradáveis que ouviram falar de determinada pessoa. Vai acrescentar algo de bom na vida dessas pessoas? Vai torná-las mais felizes ou melhores pessoas? Por este meio, duvido que algo de positivo se dê. Por isso, oiço, apago e não quero saber. Ninguém é perfeito é verdade. Mas acho que existem dois grupos (ou serão mais?) distintos de pessoas: aqueles que têm consciencia de que não há pessoas perfeitas e com os erros da vida tentam limar as suas arestas seguindo o seu caminho sem magoar os outros; e aqueles que nunca se aperceberam que não há pessoas perfeitas e que se acham no direito de magoar os outros com as suas imperfeições como se daí tirassem proveito de não serem os únicos a falhar. E o que acho mais estranho é que: não traz felicidade nem para quem conta nem a quem se conta. Há coisas na vida que não fazem mesmo sentido para mim!!!


Escrito por zita às 15:05

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Quarta-feira, 29 de Maio de 2013

Estou

SA-TU-RA-DI-SSI-MA

 

(deste ambiente no trabalho. E só faltam 2 dias e meio para entrar de férias)

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Escrito por zita às 15:20

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Sexta-feira, 24 de Maio de 2013

Os parasitas

Os parasitas fazem-me comichão. Fazem-me mais que comichão. Mexem mesmo com o meu sistema nervoso. Principalmente, quando se tratam de parasitas da sociedade. Principalmente, quando se tratam de pessoas que não o escondem nem disfarçam e ainda nos fazem sentir que nós (que não somos nem queremos ser parasitas) devemos ser bem diferentes deles (para não dizer: devemos fazer o trabalho deles). Gente que não tem onde cair morta mas insiste em dar uma de dondoca e tratar os outros com ar petulante!


Escrito por zita às 16:53

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Quarta-feira, 17 de Abril de 2013

Enganos

 

Estive a manhã toda enganada. Pensava que já era quinta-feira. Bolas!

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Escrito por zita às 14:05

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Segunda-feira, 11 de Março de 2013

O colar de ambar

Uns meses depois do David nascer uma amiga minha ofereceu-me um colar de ambar. Confesso que não liguei muito à explicação sobre "os poderes" do mesmo.  Ontem o David estava extremamente irritado e era visível o incómodo com os dentes. Quem nos conhece sabe que desde pequenino as noites bem dormidas nunca foram o forte do David e, por isso mesmo, acho que até já me habituei ao facto de serem mais as madrugadas em que não durmo seguido do que as que durmo. No entanto, hoje resolvi fazer uma pesquisa sobre o dito colar de ambar. As opiniões divergem muito. Os pediatras não aconselham de todo e quem aconselha garante não haver riscos dado o facto de que são feitos a pensar exactamente na segurança dos bebés. Eu, sou céptica. Custa-me acreditar nestas coisas... sei lá. E depois... não sei se gosto de ver o meu baby boy com isto no pescoço (preconceito né?). A verdade é que esta noite foi mais uma noite complicada e eu vi que o David estava mesmo aflito. Mesmo com Ben-U-Ron não vi melhorias. Pois que não sei! O que a maioria diz é que: - Mal não faz - mas não me sinto totalmente convencida.

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Escrito por zita às 14:29

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Quinta-feira, 7 de Fevereiro de 2013

Gostava...

(imagem retirada do google)

 

... (muito) de gostar (muito) de correr.

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Escrito por zita às 11:27

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Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013

A trocar-me as voltas

Ontem lavei roupa e choveu. Agora está sol e a mesma está dentro de casa a mofar. Arre!

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Escrito por zita às 11:13

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Domingo, 20 de Janeiro de 2013

Sapos. Sapinhos. Sapões

Os meu pais sempre me incutiram valores importantes que até hoje carrego comigo. Mas, erradamente ou não, também sempre me disseram que às vezes temos de engolir alguns sapinhos. Durante muito tempo engoli sapinhos, sapos, até sapões mas, confesso, já não há pachorra. Muitas das vezes não dizemos (educadamente) o que temos de dizer, não expomos o nosso ponto de vista, não reenvidicamos coisas a que temos direito por medo. Seja por medo de perder o emprego, medo de ferir susceptibilidades, medo que nos olhem de outra maneira... Quando estiver bem velhinha, sem trabalho, sabe-se lá se com direito a reforma ou não, sabe-se lá se com casa paga ou não, se com saúde ou não, se com dinheiro ou não, ninguém vai querer saber dos sapos, dos sapinhos e dos sapões que engoli, de que sempre cheguei a horas ao trabalho, que sempre cumpri com responsabilidade os meus deveres e obrigações, que sempre fui justa e imparcial, que nunca passei por cima de ninguém mesmo quando aliciada, que nunca faltei ao respeito aos meus colegas nem superiores hierárquicos por isso, cansei-me de engolir sapos, sapinhos e sapões. Acima de tudo a dignidade. Cansei-me. Cansei-me de pessoas que se acham superiores porque acupam cargos de responsabilidade sem a assumirem como deveriam assumir não justificando os ordenados que têm. Cansei-me de pessoas que julgam que ter um curso superior lhes dá o direito de falar e tratar os outros (independentemente das habilitações) a seu belo prazer. Cansei-me de pessoas frustradas, azedas, invejosas, que não sabem falar nem escrever e sem humildade. Cansei-me de pessoas que só olham para o próprio umbigo quando as funções que exercem exigem que trabalhem em equipa. Cansei-me de pessoas más, mentirosas, desleais. E dessas, garanto, não vou engolir nem mais um sapinho.... mesmo que seja muuuuuuuuito pequenino.


Escrito por zita às 16:08

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Quinta-feira, 3 de Janeiro de 2013

Castelo de areia

 

E de repente... o nosso castelo de areia desmorona-se.

Estou: magoada
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Escrito por zita às 23:23

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