Por muitas experiências más que passemos, o pensamento é e/ou deverá ser de que desta vez vai correr tudo bem. É isso que desejamos para nós e para as pessoas de quem gostamos. Por isso, digo(-te) que desta vez vai correr tudo bem. Mas mais importante que corra tudo bem (porque isso é o que se quer e se deseja naturalmente nos mais fundo de nós) é que se algo correr mal, uma coisinha que seja... eu estarei cá. As pessoas que gostam de ti estarão cá para ti... de coração. É isto que o amor tem de tão especial: é para o bom e para o mau. Desta vez vai correr tudo bem (o que quer que isso queira dizer) e eu estarei aqui para ver-te sorrir e crescer, dia após dia!
Assim, de um dia para o outro uma surpresa maravilhosa no meio do que julgamos ser o caos. Quando achamos que já não temos idade(?), espaço e/ou tempo para conhecer pessoas e nos darmos a conhecer eis que o Universo coloca no meio do nosso caminho mais uma pessoa daquelas que nos marcarão para a vida de tão especiais que foram/são. A C. ouviu as minhas dores, as minhas dúvidas, os meus receios, quando a minha dor seria a felicidade dela. Deve ser tão dificil limpar as lágrimas de alguém que, sem estar contar com isso, carrega um (segundo) filho no ventre quando tudo o que se desejava era estar naquele estado. Nem sei se o que me doia mais era a minha dor ou a hipótese de poder estar a magoar alguém com as minhas dúvidas. A C. esteve sempre do meu lado, mais do que algumas pessoas que seria suposto estarem.
Às vezes receio o Mundo e as suas partidas, fujo dos Homens com medo das rasteiras e depois, sinto-me uma ingrata por deixar de acreditar, mesmo que temporariamente, que há pessoas bonitas, leais, verdadeiras, amigas... A C. fez-me ver, de uma forma bela, simples e genuína, que não há caos no meio do amor e que... enquanto houver estrada para andar a gente não vai parar...
Hoje a minha querida amiga R. faz anos e não podia deixar de relembrar o que eu já escrevi aqui . E mantenho tudo o que disse e se acrescentasse alguma coisa seriam só coisas boas. Muitos Parabéns minha querida. Te gosto muito!
No meu aniversário, um jantar só de mulheres. As minhas mulheres. Amigas e primas que eu gosto e que fazem parte da minha vida. Umas mais presentes que outras fisicamente mas todas são parte de mim. Um jantar só de mulheres, sem homens e sem filhos. E sabe tão bem, de vez em quando, ir jantar sem estar constantemente a interromper a refeição para andar atrás de baby ou terminar a refeição com a sensação de não mais voltar só pelo o estado em que ficou a mesa. Adorei. Soube muito bem. E amei os presentes todos.
Não gosto de filhos únicos. Não gosto de filhos únicos, talvez porque tenha crescido com irmãos. O Luis tem menos 17 meses que eu e o Cláudio menos 15 anos. Sou a irmã mais velha. Por isso, tenho por eles um sentimento de protecção quase maternal. Há poucas coisas que me poderiam levar a fazer mal a alguém ou a passar a linha do "correcto". Se alguém fizesse mal a um deles eu era capaz de virar bicho. É tão bom ter alguém com quem brincar, discutir e fazer as pazes a seguir. Porque, apesar dos amigos, o irmão é aquele que nunca nos falha, que nos entende quando ninguém entende. É isso... não ser filho único é ter uma cumplicidade que não se tem com mais niguém e que eu acho maravilhosa. Não ser filho único é, tal como está implícito: não ser único. É haver uma parte de nós no outro e vice-versa. Um irmão é aquela parte de nós que está onde quer que o outro esteja.
... a dormir ao som das ondas do mar; a acordar com o cantar dos pássaros; a andar de chinelo no pé; a jantar à luz das velas; a conversar na companhia de amigos, aquecidos pelo calor de uma lareira!!!
Hoje, enquanto almoçava com um amigo de longa data e enquanto ele falava da namorada, eu revia-me nela. Sem a conhecer, eu quase poderia dizer que a compreendo. Mas ao mesmo tempo que o ouvia, percebi que aquilo que somos/sou, as nossas atitudes, as nossas acções e não accções, as nossas defesas e refúgios, os nossos medos e inseguranças, com as quais aprendemos a viver durante tanto tempo, são tão óbvios para nós e tão (compreensivelmente) incompreensiveis para os outros.
Num post anterior eu escrevia que, com o tempo nós não ganhamos experência nem sabedoria, mas defesas, rugas, mágoas... e desaprendemos o que é o amor e as coisas simples da vida tal como uma criança as vê... simples. Nós com o tempo, só complicamos. Não intencionalmente. Mas cada vez temos mais medo de falhar onde outrora falhámos por simplicidade. E parece que temos de aprender tudo de novo (que não é nada fáci), temos de aprender a escrever, a falar, a sentir, a amar como se fosse a primeira vez. Temos de conseguir mudar de pele, limpar a alma, cuspir fantasmas, dor, sofrimento, angústia que tão bem guardámos na tentativa de não mais voltar a sentir/passar pelo mesmo. Tudo isto parece fácil quando lidamos sozinhos com aquilo em que nos tornámos. Já não se pode dizer o mesmo quando queremos partilhar a nossa vida com alguém. Tal como a palavra ("partilhar") diz, temos de ser capazes de dividir, repartir, o melhor e o pior de nós com alguém que estimamos e com a qual queremos construir algo NOVO. Mas ninguém gosta de partilhar o pior de si. Ninguém gosta de falar do pior de si. Ninguém gosta de lembrar o que foi, o que perdeu, quem magoou, porque chorou, porque sofreu. Mas se eu algum dia achei que o facto de não falar sobre isso seria uma forma de proteger quem amo... hoje já acho que é muito difícil manter uma relação anos e anos, sem darmos a conhecer quem fomos, somos e o que pretendemos ser (sempre melhor) numa vida futura ao lado de quem amamos.
Não é fácil, eu que o diga, é preciso paciência, amizade, respeito e acima de tudo... AMOR!!!
Há quem precise de UM, DOIS ou TRÊS motivos e/ou pretextos para estar com os amigos.
Eu acho que não deveria de haver NENHUM (em especial) para se estar com quem se gosta!!!
Felizmente nunca precisei, nem julgo vir a precisar, de um aparelho nos dentes. Fui, a feliz contemplada da família que, o único defeito que tem, capaz de prejudicar os respectivos dentes, foi ter começado a fumar aos 21 anos... de resto... são direitinhos.
Deixei a xuxa muito cedo e nunca achei piada ao dedo na boca (mentes perversas as vossas já a fazer piadinhas com este parágrafo).
Apesar de, cada vez se ver mais gente de aparelho nos dentes, eu tenho uma série de dúvidas que até me tiram o sono.
Aquela porra não doi? É uma questão de estética ou saúde? Os portadores desses aparelhos não se sentem uns ET's? O aparelho vem numa caixa com manual de instruções? É que se não vem, devia de vir. Isto tudo para dizer que fiquei chocada com o desabafo de uma amiga de uma amiga minha que, já usa aparelho há algum tempo mas que, ou não leu o manual de instruções ou o mesmo não contemplava o episódio pelo qual ela passou...
Ora imaginem que, aquela coisa cheia de ferros não pode ser segura... ora imaginem que um daqueles ferros, porventura, sai do sítio, fica torto... seja o que for... e que no meio de um belo momento de prazer (daqueles que os homens reviram os olhinhos) de repente... ups... um dos "ferrinhos" maravilha, que tem como função indireitar os dentes, fica preso no "dito". Isto é veridico... contado na primeira pessoa... não pelo lesado, como devem calcular.. mas pela responsável pelo ferida, pelo sangue, pelo trauma...
Este é daqueles que não vai querer tão cedo usufruir das delicias do sexo oral... ou pelo menos... com direito a aparelho!
Há dias assim...de dor enexplicável... em que a tristeza não tem fim... sem soluções para os problemas... sem respostas às inquietações...
Outros... de gargalhadas com os colegas... repletos de gestos simples e belos... cheios de mãos abertas para mim... eu aberta para o mundo...
Há noites assim... de solidão e silêncio... com livros que leio sem ler... ao som de músicas que me doiem... na companhia do fumo de um cigarro...
Outras... de paixão acesa... olhares e desejo... à luz das velas... com sabor a vinho tinto...
Há dias assim...
Há noites assim...
E eu não sei como vai ser amanhã...
Quando me falaram dele critiquei. Disse até que seria como estar nua na internet. Depois, comecei a ouvir as pessoas a contarem que tinham encontrado o colega de escola que já não viam há anos, o ex-namorado que estava mais giro que no pasado... Fiquei curiosa, criei uma conta e aderi ao Hi5.
Realmente encontrei pessoas que já não via há muito tempo, ou melhor dizendo, encontrei as suas fotos, li os seus perfis, troquei mensagens, vasculhei os amigos desses amigos... porque, na verdade, continuo a não estar com eles.
Mas pensando bem, talvez não esteja a usufruir de todas as vantagens que, o acesso ao Hi5, permite. Sim, poderia usufruir muito mais, dedicar-me muito mais, atirar-me de cabeça nesse mundo da tecnologia e buscar o amor da minha vida, a minha alma gémea, ou simplesmente arriscar conhecer um tipo só pelo o que consta no seu Hi5. Foi o que fez o João (?), enviou uma mensagem com o seguinte texto:
"haa! bem, na verdade não sei bem o que dizer...
a tua amiga , minha amiga, nossa amiga susana resolveu apresentar-te através do teu hi5, fantastico estas coisas da tecnologia, até porque n tens hipotese de dizer não...
devo tambem confessar que fique de imediato apaixonado! mas n sei porque... de um modo geral, acho que por tudo e por nada.
fica o beijo."
Não vou comentar a fotos do João nem o seu perfil, não vou dizer que a Susana não é minha amiga porque eu nunca duvidei disso. Só posso dizer que este rapaz é um corajoso, um confiante, um destemido, um arrojado... Parabéns João... eu seria incapaz, garanto-te. Nem que fosse pelo receio de não obter uma resposta do outro lado... que é o que vai acontecer.
Quem sabe não nos encontraremos um dia... sem ser pelo Hi5... aí já será outra coisa... já será mais à minha maneira... porque isto do Hi5... não me excita... não me excita mesmo.
Existe o hábito de se dizer que só damos valor às coisas e às pessoas quando as perdemos.
Vimos muitas vezes pessoas arrependidas de não terem dito aquela pessoa o quanto gostaram dela em vida.
Por incrivel e pretencioso que pareça, há pessoas das quais me lembro quase todos os dias... é estranho eu sei... mas é a mais pura das verdades.
Por vezes até fico assustada com a forma como estão sempre tão presentes e tão longe fisicamente. Entram nos meus sonhos, ou o quotidiano, mesmo sem eu querer, me remete para elas.
Não sou mulher de grandes palavras, de grandes abraços, de grandes beijos porque não gosto da vulgaridade, da banalidade, gosto de coisas especiais, únicas, originais. Espero que nunca nenhuma dessas pessoas tenha duvidado do quanto foi importante para mim mesmo que a presença dela tenha feito parte de 1 segundo ou 1 ano da minha existência.
E como não sei quando voltarei a ter oportunidade de mostrar ou dizer a estas pessoas o quanto me marcaram, aqui fica aquele abraço, aquele beijo, aquele obrigado:
aos meus irmãos: Luis e Cláudio_aos meus primos: Nelma, Neide, Patricia e Luis_aos amigos de infância (os primeiros)_Silvia, Ana, Sofias, Ivo, Alex, Piu-Piu, Rui, Pedro, Susana, Marinho, Toninho, Nuno_aos colegas de escola: Tânia, Patricia, Joanas, Pisca, Marta, Nuno, Catarina_às auxiliares: Roxana e Guida_aos amigos do Liceu: Susana, João, Marisa, Fifi_aos profs: India, Manuela Faria, Amílcar, Inácia, Álvaro_aos colegas da Mealhada: Bruno, Rodrigo, Sonia, Celeste, Inês, Nuno, Miguel, Rui_aos homens que amei: João, Hugo (Guinho), Ricardo, Hugo (Bicho), Michael (Bé)_aos que conheci através de outros: Carolina, Bruno, Tiago, Nico, Inês, Ana, Cecilia, Pedro, Miguel, Marta, Lara, Carlos_ao pessoal dos concertos: Rute, Cristina, Breaks, Nuno, Pedro, Diogo, Ratão, Rodrigo, Sega, Rui, Susana_aos colegas de trabalho: Mónica, Maria Oliveira, Susana, Fernando, António, Gualter, Gonçalo, Ana, André, Madalena, Pedro, Ofélia, Bárbara, Sónia, Fatinha, Carla, Sandra, Gisela, Paula, Marta, Carla, Carlos, Claúdia, Hugo, Nuno, Rui, Bruno, Paulo, Sónia.
Sexta-feira
Jantar fora
Vinho verde Muralhas (1/2 de uma garrafa)
Sábado
Casamento em Tavira
Martini, vinho tinto e Balleys (perdi o número de copos)
Domingo
Petiscada de vizinhos :)
Cerveja e sangria
E se hoje, tivesse vindo de carro para o trabalho, a polícia me mandasse parar e eu tivesse que soprar no balão... quaaaaaaaaaaaaaaaaase de certeza que acusaria qualquer coisinha :(
Quem é que aceita um convite de uma amiga que não vê há um ano, em que o local de encontro é num Hotel e que não é especificado o assunto? Só mesmo alguém como eu que acredita nas pessoas. Poderia ter sido um sequestro (há gente para tudo), poderia ser um fã louco que usaria uma amiga (que não é bem amiga) só para estar comigo e, sinceramente, teria preferido as duas hipoteses atrás mencionadas. Quando cheguei ao respectivo Hotel e comecei a ver uma série de carros de topo de gama como o logotipo de uma, já tão falada, companhia de produtos naturais que faz enriquecer qualquer um (?) em semanas... nem quis acreditar. Caí que nem uma patinha, ouvi a conferencia até ao fim, bebi água (só porque me certifiquei que estava mesmo fechada antes de a abrir), jantei lá porque tive que pagar a entrada para a p**** da conferência que dava direito ao jantar mas... não me apanham mais! Sim, é verdade, sou céptica mas, mais que céptica, sou gulosa, sou caprichosa, sou teimosa, orgulhosa, sou até preguiçosa para este tipo de trabalhos(?).
Eu e o meu mano, no sábado passado, a caminho da casa de um amigo em Palmela que nos esperava para o almoço / churrasco:
Eu:
- Mas sabes o caminho para casa do Bruno?
Mano:
- Acho que sim... estive lá no ano passado.
Eu:
- No ano passado? Então tu nem te lembras do que comeste ontem? E julgas que já me esqueci daquela viagem a Porto Covo? Andámos feitos parvos à procura de uma placa que insististe que existia e nada... quase não nos deixavam entrar no Parque de Campismo devido às lindas horas a que chegámos...
Mano:
- A placa existe... nós fizemos foi o caminho errado...
Eu:
- Ok...
(passados alguns minutos...)
Mano:
- Estou a conhecer esta estrada.... agora ali à frente há uma estrada de terra batida...
(eu a ver uma série de estradas de terra batida e a ver que ia lanchar sardinhas)
Resumo da história (porque não me quero alongar nem transformar isso num livro), perdemo-nos e tivemos que fazer o caminho todo com o Bruno em alta voz no telemóvel (tipo GPS) a dizer “agora vais encontrar uma estrada assim do teu lado direito... depois do café viras à esquerda...”
Sim... lanchámos sardinhas
Nesta fase da minha vida, muitas vezes disfarçada com sorrisos estóicos, mudanças de conversa sempre que se falava de algo mais sentimental, com lágrimas escondidas no wc, refugiada na companhia das pessoas que julgava não me conhecerem... pensei muitas vezes no pior e coloquei em causa muita coisa. Andei muitos dias sem esperança, sem ser capaz de ver lá longe, deixei de acreditar em mim, nos meus sonhos, nas pessoas, na familia, nos amigos, no amor... E quando deixamos de acreditar, de sonhar... morremos por dentro! Não sei se alguém percebeu (não querendo substimar a inteligência dos outros nem querendo sobrevalorizar a minha capacidade de disfarce) mas a verdade é que, percebi no meio de tantas perdas, o que havia conquistado!
Nestes tempos, quando tive vontade de chorar, tive sempre alguém que chorou comigo! Quando tive vontade de rir para esquecer, tive sempre alguém para rir comigo!
Quando tive vontade de estar só, tive sempre quem o respeitasse!
Quando tive vontade de desistir, tive sempre alguém que me lembrou do que eu havia conquistado.
Quando deixei de acreditar, houve sempre alguém que acreditou em mim!
A todas essas pessoas, o meu obrigado!
Aquelas que conheço há pouco, aquelas que conheço há muito, aqueles que não conheço e me fizeram acreditar em algo apenas pelos gestos ou pelo olhar!!!
Sendo eu do sexo feminino e tendo eu recebido um sms com o texto acima mencionado concluiriamos que foi alguém do sexo oposto que ma enviou... pois bem, enganam-se redondamente e, para os que já estão a ficar excitados a imaginar duas mulheres com 28 e 30 anos na mesma cama em badalhuquices, podem acabar de ler o post mesmo aqui.
Quando era mais nova tinha uma melhor amiga com a qual dormia todos os fins-de-semana.
Ficávamos horas a falar dos tipos de quem gostávamos e a fazer planos para o futuro... depois... passei a dormir com os meus namorados às escondidas... mais tarde saí de casa e passei a dormir durante 5 anos com o meu último namorado... há mais de um mês que durmo no escritório numa cama de corpo e meio e, de vez em quando, durmo em casa de uma amiga... sim, a famosa amiga que me enviou o sms.
Pergunto eu:
- Somos mesmo animais de hábitos que, tão facilmente nos habituamos a dormir sózinhos como a dormir acompanhados?
- Estarei a ser ingénua e a minha amiga quer mesmo...
- Estarei a ser perversa e ela apenas gosta da minha companhia mesmo em pleno Verão em que não é necessário nada nem ninguém para nos aquecer os pés...
Enfim... o melhor é arranjar rapidamente um refúgio!
Ah... se entretanto acontecer algo com a minha amiga... esqueçam... nunca irei relatar no blog:)
O blog do David
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