Um dia levado ao limite equivale a dois. O alerta para tudo transformado num cansaço ao qual não dou tréguas. A minha cabeça a latejar. Pontos de interrogação para tudo e mais alguma coisa. Dúvidas, incertezas, receios... a bomba na minha cabeça que parece rebentar. Desejo incessantemente silêncio, parar o tempo e parar-me no espaço. Mesmo depois de tudo o que me possa sossegar o meu ritmo continua a mil. O meu coração a bombear, a minha cabeça a latejar. Sem forças para nada e forças para quê? Deixo de conseguir ouvir o meu coração pequenino. Deixo de conseguir sentir o melhor de mim, dentro de mim, no meu ventre. Respiro. Tento contar até 10 e não consigo fazê-lo sem ser à velocidade a que estou formatada. Repito para mim mesma que não há qualquer necessidade. Que não há qualquer beneficio na tentativa de me convencer a mim mesma que é preciso parar... parar de me impor limites.
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