Toca o despertador. Levanto-me. Tomo duche. Lavo os dentes. Penteio-me. Perfumo-me. Pinto-me. Visto-me. Calço-me. Botas? Sapatos? Como qualquer coisa. Desço para apanhar o autocarro Trafaria - Costa da Caparica. Afinal chove. Volto a casa. Calço as botas. Desço. Perco o autocarro. Esqueço-me do chapéu de chuva. Vou a pé até à Costa da Caparica. Apanho uma molha. Bebo um café a correr e fumo um cigarro. Apanho o autocarro Costa da Caparica - Areeiro. Não há lugares para me sentar. Vou em pé. Travagem aqui. Travagem acolá. Eu pareço um saco de batatas de um lado para o outro. Saio no Campo Pequeno. Apanho o metro do Campo Pequeno para o Marquês de Pombal. O passe que não dá. E mais uma vez não dá. Uma fila atrás de mim. À terceira é de vez. E dentro do metro uma amasso aqui. Um amasso acolá. Chego à estação de metro do Marquês de Pombal. O passe que não dá. E mais uma vez não dá. Uma fila atrás de mim. À terceira é de vez. Chego ao Trabalho. Fumo um cigarro antes de subir. Entro. Chamadas e mais chamadas. Pausa para um cigarro. Chamadas e mais chamadas. Pausa para o almoço. Almoço sozinha. Falo ao telemóvel com uma ou duas amigas. Café e cigarro. Subo novamente para o trabalho. Chamadas e mais chamadas. Pausa para um cigarro. 19 horas. Saio. Faço tempo enquanto espero por uma amiga para um café. Café. Conversa. Último autocarro para a Costa da Caparica às 22 horas. Autocarro fantasma. Travagem aqui. Travagem acolá. Chego à Costa da Caparica. Mais 20 minutos à espera do autocarro Costa da Caparica - Trafaria. Chego a casa às 23 horas. Como qualquer coisa. Lavo os dentes. Tiro as pinturas. Coloco o despertador. E num àpice adormeço. Toca o despertador...
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