Podemos ter tido muitos homens na vida, podemos ter amado muitos deles, podemos ter vivido momentos que não viveremos com mais ninguém e outros que iremos viver sem que ninguém os tenha vivido conosco anteriormente. Podemos passar pelos mesmos lugares onde já fomos felizes e sermos ainda mais felizes ou nem por isso. Podemos beber o mesmo vinho à mesma hora e no mesmo copo que o sabor não será o mesmo. Podemos dançar as mesmas canções que dançamos e o bater do coração ser diferente. Podemos ontem ter desejado algo que hoje não faz sentido só porque o vivemos ou simplesmente porque não faz sentido, e haver coisas que hojem fazem sentido que ontem não faziam. Podemos até nunca ter passado do patamar do puramente "físico", do puramente "platónico", do puramente "colorido" e, noutros casos, termos vivido o que na altura achamos ser o maior amor de todos. Mas, o maior amor de todos é sempre... o último, tem de ser o último, o que se está a viver, o presente, o que deu origem às saudades de ontem, às saudades de há minutos e segundos atrás, o responsável pelo último beijo, pelo último abraço.
Podemos ter tido muitos homens na vida, podemos ter amado muitos deles mas... o (tal) AMOR, é sempre o último... tem de ser o último!
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