Assim, de um dia para o outro uma surpresa maravilhosa no meio do que julgamos ser o caos. Quando achamos que já não temos idade(?), espaço e/ou tempo para conhecer pessoas e nos darmos a conhecer eis que o Universo coloca no meio do nosso caminho mais uma pessoa daquelas que nos marcarão para a vida de tão especiais que foram/são. A C. ouviu as minhas dores, as minhas dúvidas, os meus receios, quando a minha dor seria a felicidade dela. Deve ser tão dificil limpar as lágrimas de alguém que, sem estar contar com isso, carrega um (segundo) filho no ventre quando tudo o que se desejava era estar naquele estado. Nem sei se o que me doia mais era a minha dor ou a hipótese de poder estar a magoar alguém com as minhas dúvidas. A C. esteve sempre do meu lado, mais do que algumas pessoas que seria suposto estarem.
Às vezes receio o Mundo e as suas partidas, fujo dos Homens com medo das rasteiras e depois, sinto-me uma ingrata por deixar de acreditar, mesmo que temporariamente, que há pessoas bonitas, leais, verdadeiras, amigas... A C. fez-me ver, de uma forma bela, simples e genuína, que não há caos no meio do amor e que... enquanto houver estrada para andar a gente não vai parar...
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