Lembro-me vagamente de lá ir quando era pequena, com o meu irmão e os meus pais. Lembro-me principlamente do eléctrico que lá estava, igualzinho a um eléctrico de verdade só que não andava. Lembro-me que tudo aquilo me parecia tão grande. Ontem voltei lá. Está diferente mas para melhor. Já não tem o eléctrico nem o avião mas achei o espaço muito agradável. Quando o David começar a achar piada a estas coisas e puder andar nos baloiço e escorregas vai ser um bom destino. Ainda por cima é perto de casa. Fiquei encantada.
É doer-nos a alma quando choram. É doer-nos o corpo quando estão doentes. É rir das gracinhas. É sentir orgulho a cada conquista deles. É ficar feliz só porque sim. É querer ser melhor. É querer que ele seja melhor. É aprender a ser paciente. É respeitar as nossas diferenças. É abdicar do que não é importante em prol dele. É não deixar que lhe falte o mais importante. É ficar a olhar para ele enquanto dorme porque é uma delícia. É gostar de beijos com bába. É deixar de ter tempo para tudo o que tinhamos. É deixar de fazer tanta coisa que faziamos mas sem qualquer sacrifico. É descobrir que afinal existe um "para sempre". É amar sem limites.
Hoje trabalho... mas só volto a colocar cá os pés na segunda-feira, dia 7.
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