posts recentes

...

21 anos de nós 2... 4 ano...

Os homens deviam nascer m...

Vai correr tudo bem

Eu sei que não tem sido f...

O meu primeiro dia de esc...

Aqui vamos nós

A magia da arte

A caminho

Mães quase perfeitas

Laçada#1

Dizem que os opostos se a...

Simplicidade

Há muito tempo...

Limites

Há dias assim...

A Vida de Adèle

Objectivos#6

Aprender a amar(-me)

Objectivo#5

arquivos

Fevereiro 2015

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Abril 2014

Março 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2011

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Quinta-feira, 5 de Agosto de 2010

De(leituras)#5

Estorvo



Edição/reimpressão: 2001

Páginas: 144

Editor: Dom Quixote

ISBN: 9789722020114

 

"Em mostruário ou em corpo de mulher, minha vista pode não discernir a jóia nobre. Mas havia como que uma transpiração naquelas pedras, e minha mão logo captou a sua natureza. A mão já entorpecia ali dentro, e não sabia mais largar as pedras. Larguei, refiz o laço no cordão de camurça, e coloquei de volta a bolsa com as jóias na caixa da caixa da caixa da caixa. Lembrei-me da conversa na piscina, as mulheres comentando que nesta cidade ninguém mais é louco de andar com jóias. "Na Europa é supernormal", dizia uma, "inclusive no metrô, usar jóia é supernormal." Significava que, para a próxima viagem, minha irmã viria buscar suas jóias nessa bolsa de camurça. Faltasse alguma coisa, uma miçanga que fosse, e a arrumadeira iria para o olho da rua. Deixei o closet considerando-me um bom sujeito. Despedi-me de longe do pessoal na piscina, mas creio que nem minha irmã me ouviu."
tags:

Escrito por zita às 14:10

link do post | comentar | favorito

Fevereiro 2015

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
13
14

16
17
18
19
20
21

22
23
24
25
26
27
28


tags

todas as tags