Ninguém se perde ou se ganha, é um facto. Muito menos em dez segundos ipsis verbis. Mas facilmente se fica, para sempre, sem uma mulher nesse curto espaço de tempo - porque ele contém tudo o que está para trás e que ficou por resolver. Na vida real, é assim: no meio de uma discussão por causa da toalha molhada em cima da cama, da tampa da sanita que invariavelmente não estava para baixo, ou das luzes da sala acesas para ninguém, cresce o rastilho que dá vida longa a esses dez segundos. Porque um dia vai ser o aniversário esquecido, a mentirinha piedosa, as tardes no café sem falar, o sexo sem preliminares, as noites a ver futebol e as madrugadas a ver fórmula 1... E porque isto tudo não interessa realmente nada, mas até o que não interessa realmente nada homem e mulher perdem tempo a discutir, vai-se gastando a vida das palavras, dos abraços, dos sentimentos. Vai-se perdendo a vontade. Depois, quando chega a altura de falar sobre coisas sérias, já nem um nem outro são a mesma pessoa. Estão gastos. A mulher, ela, vai ouvindo, vai dizendo, vai explicando, vai tentando, vai fazendo, vai aguentando. O seu papel secular de sexo fraco deu-lhe uma capacidade enorme de aguentar - de deixar ver se... Até que um dia há um interruptor qualquer que se desliga no seu coração e, zás!, em dez segundos, e não mais que dez segundos, ela perde, para sempre, aquilo que a mantinha na corda bamba. Nem sequer é questão de "não dar mais" ou "acabou". Pura e simplesmente, morreu.
Retidado daqui e como é VERDADE
Respondendo ao desafio do Pinguim mas não cumprindo as regras de:
Exibir o selo e de Lançar o desafio a outros 5 blogs.
E, correndo o risco de ser punida grave e seriamente, vou só responder às perguntas:
Qual o Sentido que melhor me descreve?
O olfacto. É o sentido que tenho mais apurado. Dou por qualquer fuga de gás e não consigo esquecer os perfumes de pessoas que me marcaram.
Visão - Qual a tua imagem favorita?
O céu. Azul; com nuvéns; de trovoada; com arco-íris; de chuva...
Tacto - O que mais gostas de sentir na pele?
Gosto de modelar barro e de mexer em gesso (escultura). Gosto de ter as mão sujas de tintas de óleo, carvão e pastel. Gosto de texturas diferentes de papel.
Paladar - Qual o teu sabor preferido?
O de um beijo. Apesar de ser sempre diferente é das coisas mais deliciosas:)
Olfacto - Qual o cheiro que te faz bem?
O do mar.
Audição - Qual o som que gostas mais de ouvir?
Gosto de ouvir as pessoas a conversar. Não sei se justifica o meu silêncio grande parte das vezes. Mas gosto de ouvir as pessoas.
Adoro queijo. Flamengo, Brie, fresco, requeijão... E hoje depois do trabalho deu-me um daqueles desejos... Fui à Mercearia e apaixonei-me por um daqueles que não é totalmente fresco nem totalmente seco... sabem como é? Perguntei, apontando o dedo para o dito que se encontrava atrás de uma vitrine a cerca de 50 cm:
- Quanto custa?
A senhora da Mercearia:
- O do Alentejo?
Eu:
- Não sei. Este aqui. O mais à direita?
A senhora da Mercearia:
- Dois euros e meio. O do Alentejo, não é?
Eu:
- Não sei. Este aqui. (Apontei mais uma vez para o dito)
Olhei para os queijos todos, eram todos brancos, redondos sem qualquer caracteristica especifica que os distinguisse e disse (na esperança de o dito ser do Alentejo):
- Sim, esse mesmo.
Assim que peguei nele pensei em dizer-lhe... ao queijo:
- Olá, já sei que és do alentejo. Prazer. Eu sou de Lisboa.
Leva-se tanto tempo para contruir algo ou para conquistar alguém e destroi-se tudo em tão pouco tempo.
Nunca tive medo do silêncio, nunca tive medo da "sozinhão", nunca tive medo da velhice, nunca tive medo de não ter alguém ao meu lado para o resto da vida porque, desde muito nova, sempre preferi estar só a estar meia-acompanhada.
... a quem ama incondicionalmente o Verão mas, eu já tenho saudades das botas, dos cachecois, dos gorros, dos casacões e dos collants coloridos :)
Desde segunda que, para além de continuar a levantar-me às 8.30h, me tenho deitado por volta das 4.00h. Muitas horas de trabalho. Muita criativade. Muitos projectos ao mesmo tempo mas... nem tenho tido tempo para pintar as unhas.
Erra é humano ... sem dúvida alguma. Mas há quem erre deliberadamente, pura e simplesmente, porque sempre tiveram/têm alguém para limpar a merda que fazem.
Quem nunca sentio o vazio? Quem nunca, em determinadas alturas da vida, teve dúvidas de quem era e o que fazia neste mundo? Quem nunca oscilou entre o dito socialmente correcto e o que realmente nos faz feliz? Quem nunca sentiu vontade de, de um dia para o outro, mandar tudo "às favas" e desaparecer pelo mundo fora à procura da essência da vida? Mas quem, de todas essas pessoas, teve a coragem e/ou a ousadia para preencher esse vazio?
Não há nada mais desleal e vulgar, do que tratar a/o namorada/o com o mesmo termo carinhoso com que se tratava a/o ex-namorada/o.
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