... quero ser capaz de me enganar em relação aos outros sem sentir mágoa. Um dia destes... quero ser capaz de passar por cima da dor, quando alguém de quem gostei e/ou gosto me estiver a passar por cima.
A ilusão chega quase sempre devagar,devagarinho, aproxima-se de nós, provoca-nos, arranca-nos um sorriso, faz-nos uns elogios, fala-nos de um assunto interessante e instala-se. Instala-se porque deixamos, instala-se porque sobrevalorizamos a nossa avaliação dos outros, porque achamos sempre que não vamos ser enganados ou porque preferimos estar iludidos. Instala-se até aquele dia em que sem aviso prévio e muito depressa, percebemos que o que criámos dentro de nós, a interpretação que fizemos, é maior e melhor do que a própria realidade e, já não existe nada que a sustente a não ser a nossa própria ilusão.
... tal como os "voyers" que se passeiam pela praia seja Inverno ou Verão sem nunca molharem os pés nem sujarem a toalha... de areia, há pessoas que gostam de andar nos transportes públicos... que mesmo não precisando de andar neles se passeiam nos transportes públicos... se passeiam nos transportes públicos à hora de ponta... quando as carruagens da CP e do Metro estão bem cheias... só para sentir o calor humano!!!
... que me pediram para fazer os convites de casamento, casamento esse marcado para Março de 2009... sim... 2009... sim daqui a menos de dois meses; ... que me arrancaram da cama no sábado às 10h e 15 minutos para irmos fazer as impressões; ... que passaram a tarde toda a a imprimir os ditos; ... que á noite, bem à noitinha, já depois das 24 horas e depois de eu já ter alertado várias vezes para confirmarem os nomes e os contactos, os nomes e os contactos, os nomes e os contactos (sim... porque eu não sou infalível) me dizem que afinal o último nome do pai do noivo não está bem. Isto de casar... já me tinham dito que é uma trabalheira dos diabos mas... se fosse o meu casamento... já tinha tido um ataque cardíaco.
No amor, quando exigimos (exigir não é cobrar) algo ao outro é porque acreditamos nele, é porque queremos mais e melhor desse alguém. Se nada for exigido (exigir não é cobrar), pode ser bom, confortável até... mas nunca saberemos se havia mais e melhor. Eu quero sempre mais... do outro e de mim, eu quero descobrir mais... do outro e de mim, eu quero aprender mais... com o outro e comigo, eu quero crescer mais... com o outro e comigo. Eu exijo demasiado porque acredito no outro. Porque sei que para acreditarmos em nós proprios basta alguém um dia, algures, ter acreditado em nós. Eu acreditei em todas as pessoas que amei, mais do que elas prórias algum dia haviam acreditado. E eu sempre quis o melhor do melhor das pessoas que amei... eu sempre quis e quero o melhor de mim para dar a quem amo e me ama. Exigir mais e melhor do outro... não é cobrar... é AMAR, é dar algo que nunca poderá ser cobrado, readquiro, recuperado... porque o melhor de mim não é igual ao melhor do outro.
A Ana liga ao namorado de hora em hora para jogar conversa fora e discutir a relação por telefone no local de trabalho; A Rita não tem amigos, vive para a família, o sonho dela é um dia ficar em casa a tratar dos filhos e não compra um pacote de lenços de papel sem perguntar primeiro ao marido; A Margarida engravidou, casou e foi viver para longe dos amigos e da família, não gosta do trabalho que tem e já não ama o homem com quem vive; A Marta namorou dez anos com o Rui, juntaram-se e, ao fim de dois meses de divergências e incompatibilidades separaram-se; A Carla e o Paulo conheceram-se na escola primária, reencontraram-se ao fim de vinte anos, tornaram-se os melhores amigos e confidentes um do outro e hoje vivem juntos; A Tânia quer um filho, sabe-o apenas, mesmo antes de já ter alguém de quem queira ter um filho; A Paula e o Luís namoram há um ano e passam a vida a discutir, aqui, ali, acolá, estejam na presença de quem estiverem, estejam eles onde estiverem; A Luísa vive com os seus gatos e nunca mais consegui amar mais ninguém para além do Vasco; A Francisca diz que ama o Ricardo mas que em primeiro lugar está o trabalho; A Sofia e o Diogo gostam de estar com os amigos um do outro, ter a casa cheia, copos, música e petiscos; A Vera passa os dias da semana à espera de um telefone do Nuno... há anos que vivem uma relação não assumida porque ele é casado; A Raquel...
(os nomes são fictícios e o texto baseado em histórias e pessoas reais)
Agendas
Não começo um ano sem uma nova... às vezes mais do que uma porque há quem saiba o quanto são importantes para mim. Agendas de argolas... só de argolas. Para marcar os aniversários importantes, para escrever o mais importante daquele e do outro dia. Para me organizar ainda mais. Para marcar as férias. Para não perder pitada, não esquecer pitada, para não falhar encontros, responsabilidades e eventos. Para de vez em quando desabafar só em duas ou três palavras.
*mais amor; mais paciência**; mais aventura; a mesma saúde*; mais dinheiro;* *mais viagens; *mais livros; *mais gargalhadas; *os mesmos amigos; *menos**problemas; **mais realização profissional; **a mesma paixão*
“Não há decisões certas ou erradas. Há sim, pessoas que tomam decisões beneficiando os outros e prejudicando-se a elas próprias mas tendo a certeza que fizeram aquilo que é o mais correcto moralmente… e outras que tomam decisões só em beneficio próprio prejudicando os outros. O que interessa é sabermos que o que fizemos foi o que achamos que era melhor mesmo que nos tenham prejudicado, magoado ou tirado partido da nossa boa fé.”
(dito por um amigo... no meio de um desabafo meu)
Sou um bocadinho assim do contra em relação a estas coisa dos desafios entre bolgs mas, este até achei engraçado e aceitei. Mas se me permitem vou alterar umas regrazinhas, pode ser? O desafio veio da Loira e começo já por subverter a Regra 1 - Colocar uma foto individual - nã, nã… só a trabalheira que dá colocar seja que foto for no blog… além disso, tenho uma foto perfeitamente nítida (?) mesmo aqui ao lado… estão a ver? Quanto à Regra 2 - Escolher uma banda/artista – (esta não há escapatória) – Sérgio Godinho…só porque sim.
Regra 3 – Responder às questões somente com títulos de canções da banda/artista escolhido – está bem, está bem.
E por último, a Regra 4 – Escolher 4 pessoas que respondam ao desafio, sem esquecer de avisá-los – ora bem, ora bem… esta é que vai ser completamente abolida… desculpem. Eu sou apologista de quem quiser que pegue no desafio e que faça dele o quiser. Altere as regras, a ordem, etc, etc
Aqui vai:
1. És homem ou mulher?
A Carolina
2. Descreve-te:
O Labirinto
3. O que as pessoas acham de ti?
Cão Raivoso (os que não me conhecem) / O Meu Compadre (os de longa data)
4. Como descreves o teu último relacionamento:
Um tempo que passou
5. Descreve o estado actual da tua relação com o teu namorado:
É tão bom
6. Onde querias estar agora?
Não cidade
7. O que pensas a respeito do amor?
Que bom que é
8. Como é a tua vida?
O primeiro dia
9. O que pedirias se pudesses ter só um desejo?
Os afectos
10. Escreve uma frase sábia:
A vida é feita de pequenos nadas
Para além da cumplicidade, do respeito e da paixão, é indispensável saber crescer juntos, querer crescer juntos, lado a lado, de mão dáda... a todos os níveis... para que o amor nunca acabe.
E na passada segunda-feira, lá entrei pela porta dos 30. Os famosos 30... aqueles que ninguém me dá e que assim espero que seja sempre (isto vai-me dar tanto jeito quando entrar nos "entas"). E despedi-me dos 29 numa jantarada com (quase todas) as pessoas com as quais fazia questão de terminar aquela noite.
(Obrigado, do fundo do coração, a todos os que estiveram presentes. Eu sei que qualquer coisa à segunda-feira não é fácil... muito menos no mês de Janeiro)
... curtinha... tendo em conta que só me recordo bem bem das primeiras duas horas. O resto da noie, são imagens distaaaaaantes, uma aqui e outra ali.... e com muita sorte focadas!!!
... sem tempo nenhum...... sem tempinho para nada. Com tão pouco tempo que acho que... já nem tenho tempo para me cansar.
O blog do David
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